Queridos,
neste último domingo, dia 22 de maio, nossa equipe experimentou um momento único. A comoção, a fé e a beleza de uma platéia de 50 mil pessoas, que acompanharam emocinadas a Beatificação de Irmã Dulce, no Parque de Exposições, em Salvador.
A cerimônia liturgica, realizada pelo Cerimonial do Vaticano, foi precedida pela apresentação do espetáculo-show "Nasce uma Flor", com direção de nosso querido Bira Azevedo. e que narra momentos da vida de Irmã Dulce, sua infãncia, seus Votos e realizações. Em cena, 500 crianças do colégio Santo Antônio, de Simões Filho, os atores Simone Brault, Ferando Santana, Fernando Filho e Aline Nepomuceno.
Participações especiais de Padre Zezinho, Frei Mario Sérgio e Padre Antônio Maria, que cantaram e emocionaram a platéia, além da Banda Didá e Baianas.
Na equipe artística, Maurício Pedrosa em cenografia e adereços, Zuarte nos figurinos, Luciano Bahia na direção musical, coreografias de Marilsa Oliveira e produção da Kalik Produções.
Equipe Kalik deste evento: Susan Kalik (direção de produção e direção de palco), Gabriela Rocha e Francisco Xavier (produção executiva), Mariana Passos (assistência de produção e palco). Equipe de assistência de palco: Luiz Guimarães, Luna Leal, Marcelle Pamponet, Mariana Damázio e Viviane Jacó. Contraregragem: Barruada e Tarcio Pinheiro.
Obrigada a Bira Azevedo e a OSID pelo convite para a produção de "Nasce uma Flor", obrigada equipe pelo Bom Combate.
O espetáculo teatral Nasce uma Flor – que antecederá a cerimônia de beatificação de Irmã Dulce (dia 22 de maio) – será realizado nesta sexta-feira (20), a partir das 14h no Parque de Exposições de Salvador. Estarão presentes as 550 crianças do Centro Educacional Santo Antonio (ligado às Obras Sociais Irmã Dulce) que participam da peça, além de 25 idosos e 12 moradores da OSID que também emprestam brilho à encenação sobre a vida do Anjo Bom.
Após três meses de ensaios e a 24 horas da apresentação, o momento é de grande expectativa para todos os envolvidos. “Esta peça mexe com o sentimento de todo o mundo. Vivenciar e compreender esses valores (de Irmã Dulce) de forma tão poética é um grande aprendizado. Pode ter certeza: vai ser lindo”, depõe o diretor geral do espetáculo, Bira Azevedo.
O jardim de Irmã Dulce
Quando as pequeninas e sorridentes flores andantes se distribuem na primeira cena, torna-se ainda mais comovente a ternura da canção Alecrim Dourado. As florezinhas vêm anunciar o nascimento de um Anjo Bom. Quase é possível viajar por entre um campo dourado de sonhos e encontrar Irmã Dulce. Delicada e frágil como um ramo de alecrim. Renitente e resistente às tempestades. Tal e qual um ramo de alecrim.
No palco, as brincadeiras de empinar pipa, a confidente boneca Celica, o Ypiranga, do artilheiro Popó, travestindo a paixão de Maria Rita Brito Lopes Pontes pelo futebol: coloridos movimentos de uma infância ativa são o tempero inicial do rico mosaico presente numa impressionante caminhada de fé e ação. Tempero, a cada cena, acrescido de novos elementos que certificam os valores de uma vida entregue ao ato perene de Amar e Servir.
Da pré-adolescência, onde o desejo de se doar ao próximo toma corpo, à ida para o convento em São Cristóvão (SE); Do início do trabalho nos Alagados à criação da primeira entidade católica voltada aos trabalhadores (União Operária); Do arrombamento de casas abandonadas e ocupação de espaços públicos – para abrigar doentes – ao nascimento de suas obras sociais, a partir de um galinheiro; Da relação com o santo de sua devoção à batalha diária por doações em prol de seus pobres; Dos encontros com o papa D. João Paulo II à sofrida despedida. Irmã Dulce está presente em tudo, sem, no entanto, ser interpretada por ninguém. “Não escolhemos atriz para ser Irmã Dulce, mas podemos vê-la de forma clara em todos os momentos”, atesta o diretor Bira Azevedo.
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